Acho interessante quando alguns empresários (para ficar na minha área de atuação) vêm a público exaltar o momento de renascimento econômico do Brasil e transmitir o quanto estão confiantes na concretização de grandes negócios daqui para a frente, revelando o seu apurado faro empreendedor. Ok, mal isso não faz, mas gostaria de saber porque grande parte deles não demonstrou a mesma tenacidade e fortaleza quando estivemos mergulhados na crise que perdurou do final de 2008 até o começo deste ano.
Bem, poderíamos supor que é assim mesmo quando se trata de coisas da vida, do modo como o ser humano encara as dificuldades e não sabe bem como transpô-las. Quando as coisas estão mal o que se mais ouve é a choradeira dos incompetentes do que o arregaçar das mangas de quem trabalha obstinadamente por um projeto e não se deixa abater pelos obstáculos.
Para as empresas, a coisa funciona da mesma forma. A que está impregnada pelo espírito do planejamento, organizada para uma visão de futuro e que tem a capacidade de avaliar com discernimento os diversos cenários que se apresentam saberá medir os riscos mais apuradamente, transformando os períodos de crise em oportunidades de crescimento.
Diferenciar-se nos momentos em que tudo está de cabeça para baixo nos picos de instabilidade econômica e financeira é sinônimo de grandeza empresarial. É crescendo na dificuldade que se revela o verdadeiro empreendedor, aquele que acredita em seus projetos e na perpetuidade do seu negócio.
Em 2010 está sendo muito fácil se dizer empresário...
segunda-feira, 7 de junho de 2010
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