quarta-feira, 26 de maio de 2010

A Copa 2014 e os Projetos

Está batendo aí na nossa porta a copa do mundo 2014, com sede no Brasil. Até agora, temos notícia de que todos os projetos a ela relacionados estão atrasados ou sequer foram delineados. O tempo é curto, apesar de serem ainda quatro anos pela frente. Alguma coisa está errada na mente dos organizadores ou é mesmo proposital?
Existem três drives de projetos: tempo, escopo ou custo. Um deles é sempre o foco principal do gerenciamento e quando nasce negligenciado terminará em fracasso. Para 2014, nosso drive é tempo, sem dúvida. Temos condições materiais, humanas e financeiras para o projeto andar na linha. Sabemos o que precisa ser feito em termos de infraestrutura em todas as áreas (estádios, aeroportos, obras viárias, segurança, comunicações, etc...). Mas quando vai começar, afinal? Quando não houver mais tempo para acabar? Ou quando as obras atingirem grau de urgência máxima, a ponto de o exercício de Aquisições ser negligenciado completamente? A favor de quem?
Quando precisarmos avaliar materiais, fornecedores, serviços não teremos que fazê-lo apressadamente em socorro ao nosso esgotado drive tempo? Onde vai parar a qualidade? Quem gostaria disso? Ora, quem puder negociar vantagens para si, em detrimento do benefício público. Isso tem nome gravado na história das licitações: superfaturamento.
Em prol de um Brasil mais sério e objetivo, menos roubo ("fazejamento") e mais planejamento.

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