quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

O ignorante social

Para começar, é interessante definir o que penso ser um ignorante social. Ou melhor, vamos partir para alguns exemplos da típica figura que circula aos milhares e bem mais perto de nós do que muitas vezes imaginamos.
Um ignorante social pode ser, entre tantos outros: - um sujeito que anda com o som do carro a todo o volume; - um professor que adora ver os alunos decorarem a matéria e que não permite que os 'engraçadinhos' questionem as coisas; - um vizinho que não entende que as regras do condomínio foram elaboradas para todos cumprirem; - um político que, após eleito, só passa a enxergar o próprio nariz e os dos seus apadrinhados; - um ocupante que joga lixo para fora do carro.
Muito bem, acho que os exemplos acima já são bastante elucidadores. Mas o que todos , em suma, parecem ter em comum? Vai aí uma lista: - sentimento de desprezo pelo próximo; - certeza de impunidade; - narcisimo exacerbado; - pais que foram displicentes e acomodados; - desfaçatez e etc...
Parafraseando a Sra. de nome Ana Maria Braga sobre um outro sujeito desprezível que já passou desta - e aqui caberia como uma luva: não fariam nenhuma falta se sumissem da face da terra. Demais? Um pouco, mas é importante não compactuar com o ignorante social.
Para mudarmos esse sinistro cenário, precisamos concentrar o máximo dos esforços financeiros, técnicos e políticos no sentido de priorizar a formação de toda uma nova geração com uma educação de ótima qualidade (onde afinal ela está?), baseada também nos mais caros princípios de respeito e de solidariedade social. Não há outra saída.

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