domingo, 12 de abril de 2009
Domingo é dia de poesia! III
Gratidão
Meu primeiro amor
Teve a brevidade de uma flor
E a intensidade de sua cor -
O aroma mais doce que já senti.
De segredos melodicamente sussurados
E promessas de total entrega,
Nas danças de rosto colado -
Ritmo lento, coração disparado.
Meu primeiro amor
Teve a loucura que precisava
E a magia que em nossos olhos brilhava -
O puro desprendimento da alma.
Saudade dos passeios de mãos dadas
Desenhados por infinitas calçadas,
De beijos roubados em repentes
E juras eternas e inconseqüentes.
Meu primeiro amor,
Como esquecer de ti?
Se a distância me foi madrasta
E as infindáveis noites me foram castas.
Como uma tela de matizes diversas,
Preencheste meu mundo de cores
E me presenteaste com a alegria de ser -
O sentido e a vontade de viver.
Para sempre serei grato,
Nas lembranças,
Ao meu primeiro amor.
Júlio Torves
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