“A pane na conexão Speedy, serviço de internet banda larga fornecido pela Telefônica, continua a irritar internautas em São Paulo. Embora a Telefônica diga que o problema tenha sido solucionado na quarta-feira (8), protestos, reclamações e até mesmo súplicas são enviados à central de atendimento da empresa” (Folha Online – Informática, 10/04/2009).
Fiz questão de ressaltar a palavra ‘súplicas’ para que todos tenham a real dimensão do ponto aonde chegamos em termos de desrespeito ao consumidor. Não é obviamente uma exclusividade das telefônicas, mas o exemplo acima demonstra que os ‘falsos’ prestadores de serviços independem de tamanho, riqueza e performance na mídia para azucrinar a vida de quem lhes deu um voto de confiança. O cliente para essas companhias não passa de um número, sem direito a qualquer outra operação matemática que não seja a subtração. Subtração de direitos, de serviços, de dinheiro e de paciência.
O brasileiro que ainda não teve o desprazer de algum contratempo com uma das nossas ‘eficientes e eficazes’ super-telefônicas que levante a mão. Ninguém levantou. Eu também já fui vítima desses algozes. Cancelei todos os serviços da Brasil Telecom (telefone, banda larga - BRTurbo, etc.) em maio de 2008 e continuei a receber a famigerada conta de serviços até outubro do mesmo ano, quando finalmente, após inúmeros protocolos abertos e ignorados, pude me encontrar com o seu nobre advogado representante em uma audiência no PROCON da minha cidade. Tenho que admitir que senti enorme prazer ao fazê-lo reconhecer todas as culpas e deliciei-me vendo-o assinar a ata de conciliação encerrando por definitivo todas as nossas relações. Se alguém já ouviu falar em ‘recuperação do cliente’ sabe muito bem que essa empresa não terá a mínima chance de refazer os laços com este que vos escreve, tais os transtornos que me provocou.
A maioria das nossas empresas ainda precisa aprender a lidar de forma mais honesta com os seus clientes. Considerar as suas necessidades e entender que ninguém reclama porque quer, mas sim porque algum problema precisa ser resolvido é fazer o dever de casa. E fazer a coisa certa é sempre bom na vida. Uma mínima atenção e respeito com quem paga a conta não é obrigação, é inteligência. Enquanto isso não ocorre, faça valer os seus direitos de consumidor e não hesite em procurar o PROCON mais próximo. Comigo funcionou e com você também irá.
Tome a sua atitude!
segunda-feira, 13 de abril de 2009
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