sábado, 7 de março de 2009

Treinando para transformar

Muitas empresas encaram o treinamento como uma atividade concorrente – e não complementar - do trabalho, criando obstáculos que dificultam o desenvolvimento de programas de capacitação. Essa visão, normalmente, parte do pressuposto de que o funcionário não pode parar de produzir para o bem da empresa. É preciso que haja uma mudança de atitude, partindo da área estratégica, no sentido de compreender que as competências profissionais estão, atualmente, em constante avaliação e um colaborador bem treinado e capacitado, pronto para intervir nos momentos necessários, pode produzir benefícios mais duradouros e maximizados para a organização.
Um bom programa de capacitação deve estar estruturado pelas reais necessidades do negócio, disseminando internamente os conhecimentos e preenchendo as lacunas no processo de aprendizagem de seus colaboradores. Precisa estar orientado para não isolar-se em si mesmo e, de forma efetiva, propiciar uma visão integrada dos processos técnicos e humanísticos da empresa. Também é imprescindível que seja, sempre que possível, avaliado e melhorado, almejando que os colaboradores estejam constantemente aptos e dispostos a enfrentar todos os seus desafios profissionais, tornando o empreendimento permanentemente competitivo em seu mercado de atuação a um custo aceitável.
Podemos afirmar, em síntese, que tratar a capacitação com responsabilidade potencializa o conhecimento, acelera seu fluxo na organização e contribui para uma maior rapidez no processo de construção, de mudança e de inovação, aspectos fundamentais à sobrevivência das empresas pertencentes a um mundo sem fronteiras, no qual o poder deve vir do compartilhamento e não apenas da posse do conhecimento.
Como bem ajuda a definir Vasconcellos*, treinar é “educar, ensinar, é mudar o comportamento, é fazer com que as pessoas adquiram novos conhecimentos, novas habilidades, é ensiná-las a mudar de atitudes. Treinar, no sentido mais profundo, é ensinar a pensar, a criar e a aprender a aprender”.
* VASCONCELLOS, Jorge Eduardo de. Como Planejar e Executar um Treinamento. Disponível em: http://www.guiarh.com.br/PAGINA22B.html

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